Falar de marketing sem falar de vendas é extremamente difícil, ainda assim é importante mencionar que são conceitos diferentes e que por vezes são mesmo departamentos “rivais” dentro das empresas, dado que em alguns casos partilham recursos e disputam frequentemente verbas.
Ainda assim, “é mais o que os une do que os separa” uma vez que o principal objetivo é gerar receitas!
O marketing é eminentemente estratégico, ou seja, é em função das linhas orientadoras da empresa que é definido o plano a executar. Esse plano, transmitido pelos respetivos gestores de topo ou pela sua equipa, será posteriormente detalhado, dando então origem a um conjunto de táticas, que serão depois operacionalizadas por determinada pessoa/equipa em determinado período de tempo e em função de um cronograma previamente delineado.
A venda conceptualmente é a transação propriamente dita, o momento em que o cliente decide e em que é consumado todo um esforço “invisível” para que tal aconteça (diversos autores costumam designar como “funil de vendas” as várias etapas que vão desde a prospeção até ao fecho).
As equipas de vendas possuem informação privilegiada devido à sua proximidade com o cliente, assim deverão fornecer o máximo de dados acerca do mercado (concorrência, tendências, etc.) e também relativamente às dificuldades sentidas em todo o processo.
Os departamentos de marketing por seu turno, têm a missão de assegurar a existência de condições que facilitem a venda, criando uma atmosfera que predisponha o cliente a avançar para a compra e devem reconhecer a importância da valiosa informação transmitida por quem palmilha o mercado pois, como referiu o escritor Britânico John le Carré: “Uma secretária é um sitio perigoso para observar o mundo”.
Cabe portanto às lideranças projetar para toda equipa a visão que têm para a empresa, de forma a garantir que os objetivos estão perfeitamente alinhados e que existe um esforço efetivo para uma atuação conjunta, interdepartamental, com o propósito de converter o trabalho realizado em valor!
