Por: Francisco Martins – REWARD Consulting
Ao contrário do que muita gente possa pensar, é relativamente fácil arranjar financiamento para desenvolver uma boa ideia de negócio em Portugal. Repito novamente: uma boa ideia de negócio.
“Mas afinal, se só é fácil arranjar financiamento para desenvolver boas ideias de negócio, o processo de empreender é complicado?” Não, efetivamente não tem de ser, mas para isso é necessário adquirir um conjunto de conhecimentos de base para se poder empreender de uma forma consciente e criteriosa.
A grande vantagem é que 100% desse conhecimento está disponível gratuitamente na internet, basta investir o tempo necessário para a sua aquisição até chegar ao ponto de poder tirar as suas próprias conclusões. Para quem não tem tempo, ou necessita de acelerar o processo da passagem da ideia ao projeto, pode sempre recorrer a serviços de consultoria nesse âmbito. Tempo é dinheiro e o dinheiro às vezes (nas circunstâncias certas) compra tempo!
Atualmente as opções de sistemas de incentivos disponíveis são efetivamente bastantes, nomeadamente, Portugal 2030, PRR, IEFP, SIFIDE, RFAI, entre outros. Tal como na obtenção de conhecimentos base relacionados com o empreendedorismo, existe informação totalmente gratuita na internet sobre cada um destes apoios, havendo tempo, dedicação e paciência suficientes para os absorver.
No entanto, considero sempre mais eficaz recorrer a serviços de consultoria (altamente especializada) nestas matérias por forma a obter um diagnóstico personalizado da sua ideia e/ou projeto nos sistemas de incentivos em vigor.
Seja através de uma linha de crédito, incentivos não reembolsáveis ao investimento e à contratação de colaboradores, passando também pelos benefícios fiscais, Portugal tem uma vasta oferta atualmente para que as boas ideias e projetos se possam financiar, desenvolver e dar frutos, mitigando de uma forma muito significativa o risco para quem os desenvolve.
Num contexto empresarial em constante evolução, os sistemas de incentivos desempenham um papel vital em Portugal em 2024. Destaco a continuidade do programa Portugal 2020, agora adaptado para enfrentar os desafios específicos do presente. Observa-se uma ênfase renovada na sustentabilidade e digitalização, refletindo a necessidade de as empresas se adaptarem às demandas contemporâneas.
No entanto, persistem desafios. A burocracia associada à obtenção de incentivos ainda é uma barreira para muitas empresas, exigindo esforços adicionais para simplificar procedimentos. Além disso, a comunicação eficiente sobre as oportunidades disponíveis é crucial para garantir que todas as empresas, independentemente do tamanho, possam beneficiar-se igualmente.
O estímulo à inovação e à internacionalização permanece uma prioridade, promovendo a competitividade global das empresas portuguesas. Em 2024, é essencial que os sistemas de incentivos estejam alinhados com as tendências emergentes, como a transição para energias renováveis e a economia circular, para garantir uma abordagem holística e sustentável ao desenvolvimento empresarial.
Em resumo, os sistemas de incentivos em Portugal, em 2024, oferecem oportunidades significativas, mas o desafio reside na otimização da acessibilidade, na adaptação às necessidades atuais e na promoção de setores-chave para impulsionar a economia nacional rumo a um futuro mais resiliente e próspero.