Uma das componentes do marketing que, dependendo de indústria para indústria, pode ser mais ou menos valorizada (e bem trabalhada) é a participação/organização em/de eventos empresariais corporativos tais como feiras profissionais, missões empresariais, congressos/palestras, ações de formação, workshops, conferências de imprensa entre outros.
Abordando concretamente as feiras profissionais, constatamos que por se tratar de um assunto cada vez mais valorizado pelos empresários (não obstante algum desinvestimento na aquisição de grandes espaços em detrimento de um maior número de presenças – mais eventos), sensíveis à oportunidade única de atrair até si um elevado número de potenciais decisores, influenciadores, líderes de opinião, imprensa especializada e até aos próprios colaboradores, a participação é hoje preparada ao detalhe e com a antecedência suficiente para assegurar que o valor a investir “encaixa” nos próximos orçamentos das empresas.
Tratando-se de um investimento considerável, sobretudo se estivermos a falar dos eventos de referência, é importante executar um meticuloso planeamento de forma a tirar o melhor partido dos recursos aplicados. Desta forma devemos começar por definir qual o objetivo da participação e qual o principal público a atingir para podermos assim definir qual o certame mais adequado.
Dependendo do grau da fase e/ou da maturidade da empresa, uma feira profissional pode servir para lançamento de um novo projeto/produto/serviço, reforço de identidade corporativa (notoriedade), transmissão de um novo posicionamento e/ou imagem, presença num novo mercado (geográfica) ou numa nova indústria (setor).
Se quisermos ser bem sucedidos, é pouco ambicioso querer estar presente apenas para “dar a conhecer os nossos produtos”…devemos ser claros no retorno que tencionamos obter e planear detalhadamente as ações a realizar antes, durante e após a feira, tirando partido dos diversos meios (nomeadamente os digitais) que se encontram ao nosso dispor para solidificar a relação com o consumidor.
Quantas oportunidades teremos de deixar uma primeira “boa impressão”?