Nos últimos anos tem-se acentuado a tendência para o aparecimento de estruturas empresariais, que por reunirem um conjunto de características específicas são denominadas “startups”.
Para que sejam consideradas startups, não basta serem organizações de base tecnológica ou digital, deverão ser empresas recém criadas e ter um modelo de negócios que projecte um crescimento galopante. Este factor, associado à incerteza inerente à sua “juventude”, torna elevado o risco de investimento sendotodavia aposta frequente de investidores arrojados, devido ao elevado retorno em caso de sucesso.
Empresascomo a Uber (plataforma americana de transportes urbanos) ou como a Science4You (empresa portuguesa de brinquedos científicos), são exemplos bem sucedidos de startups com uma componente inovadora que nasceram segundo a matriz referida e que se expandiram rapidamente, passando a ter operações em diversos mercados.
E se tentarmos adaptar a fórmula usada por estes empreendedores à nossa realidade?
E se tivermos uma grande ideia que permita (por exemplo) resolver um problema à escala global e assim criar um negócio altamente lucrativo?
Certamente não há vencedores antecipados e cada sector tem as suas especificidades mas existem algumas características que são comuns às empresas bem sucedidas e que podem aumentar a nossa probabilidade de êxito:
Equipa (essencial ter pessoas alinhadas com os objectivos da empresa, fortemente motivadas, com competências complementares e conscientes do seu “papel” dentro da organização);
Estratégia (criação e rigorosa execução de um plano de negócios sólido quanto ao resultado mas suficientemente ágil para ajustes ao longo do percurso);
Fornecedores (criar e manter relações que permitam aceder às melhores soluções, ao melhor preço e no menor tempo possível);
Clientes (definir o mercado-alvo com precisão de forma a optar pela abordagem mais adequada e mais eficaz, transmitindo confiança e alimentando a relação);
Vamos (re) começar?