Além da parte visível de um negócio é necessário considerar um conjunto de atividades de grande importância que asseguram a existência do mesmo.
Desde a seleção de fornecedores até ao serviço pós-venda, passando pela divulgação do produto/serviço existe um caminho a percorrer, caminho esse que é comum à grande maioria das empresas, independentemente do seu setor de atividade e da sua dimensão.
Como trilhar esse caminho e que importância lhe atribuir é claramente um raciocínio estratégico, podendo ser encarado como uma inevitabilidade, sendo neste caso uma mera sucessão de ações que visam garantir o funcionamento da empresa (designando-se por cadeia de fornecimento) ou como um fator distintivo dos demais concorrentes e potencialmente gerador de vantagens em cada fase do processo (designando-se neste caso por cadeia de valor).
Ao escolhermos a segunda trajetória no momento atual (em que contamos com tecnologia cada vez mais eficiente e acessível), acrescentamos inevitavelmente uma variável ao processo, ou seja, passamos a coordenar uma cadeia de valor virtual e consequentemente a ter de gerir um manancial de dados relativos aos diversos intervenientes da referida cadeia.
Hoje a questão não é SE vai tirar partido do digital é QUANDO isso vai acontecer e quantas oportunidades se perderam entretanto!
A palavra-chave é informação e a capacidade para a transformar em conteúdo útil em cada momento, não só para melhorar processos internos mas também para oferecer a sua utilidade ao consumidor.
Por exemplo, há décadas que as empresas de aviação possuem os mais sofisticados sistemas de GPS e que os usam, entre outras razões, para controlar o tráfego aéreo. Contudo, só “recentemente” disponibilizaram essa informação ao publico em geral e é agora fácil visualizar no site ou numa aplicação própria com grande precisão, o tempo que falta até o avião aterrar.
Partilhar informação com o cliente, acrescentando valor palpável tanto no plano físico como no digital, é o grande desafio!
Estaremos no caminho certo?