Abordar os negócios sob uma perspetiva holística é felizmente cada vez mais uma tendência dos gestores atuais.
Alinhada com este propósito, a estratégia de marketing e a sua consequente implementação, ainda que num contexto altamente volátil, deve seguir uma direção bem definida, não obstante os inevitáveis (e essenciais) ajustes ao longo do processo.
Com esta premissa em mente, as empresas compreendem a necessidade de harmonizar a experiência do consumidor nos diversos canais, esforçando-se para lhes transmitir não só uma narrativa congruente em todos os meios de contacto mas também a perfeita sintonia entre o offline e o online.
A exigência de interlocutores cada vez mais sofisticados obriga as marcas a explorar novos terrenos, aventurando-se para patamares mais elevados de interação. O phygital (união anglo-saxónica das palavras físico e digital) é um exemplo extremamente atual do crescente contacto entre estes dois mundos e da imersão que este tipo de abordagem permite.
Imagine entrar numa loja e ser impactado com um ecrã tátil conectado à internet onde pode, para além de solicitar a ajuda de um colaborador, selecionar o produto no site ou na aplicação da empresa, testá-lo/experimentá-lo (algo que apenas o plano físico o possibilita para já) e efetuar o pagamento através do smartphone, quem sabe aproveitando uma promoção dirigida especificamente ao seu perfil ou até uma devolução parcial do valor da sua compra (cashback em cartão por exemplo)!
Trata-se de um cenário real, está a acontecer agora e o custo de implementação deste tipo de soluções integradas tende a tornar-se mais reduzido para as marcas à medida que a tecnologia avança e que o interesse pelo fenómeno cria maior procura por parte dos diferentes intervenientes.
Compreendendo que o consumidor segue frequentemente um percurso misto (entre o ambiente digital e o espaço físico) as marcas podem reforçar a sua imagem e identidade durante todo o percurso, excedendo por vezes as expectativas e proporcionando uma experiência a repetir!