Existem determinadas processos que, independentemente da dimensão da empresa e da denominação que recebem dentro desta, são praticamente transversais aos mais diversos setores.
Divisões como compras, produção (nos casos em que as empresas fabricam), logística e distribuição são exemplos desse tipo de atividades frequentes, essenciais ao funcionamento do negócio e integram a cadeia de fornecimento (como habitualmente é denominada).
Esta sequência de acontecimentos deve ser otimizada através da implementação das melhores práticas de gestão, visando alcançar ganhos significativos nos resultados.
Diferente conceito é o de cadeia de valor que, mais do que o encadeamento eficiente de operações enunciado anteriormente, corresponde a um modelo de gestão, a uma orientação estratégica da empresa, que tem o foco específico na criação de valor em cada uma das etapas da mencionada cadeia de fornecimento.
O que é então “criar valor”?
Não se trata de um chavão vazio de sentido mas sim de acrescentar em cada passo da referida cadeia, uma vantagem que seja percebida e desejada pelo consumidor, mas isso não basta…é necessário que este se encontre disponível a pagar por ela!
Como se cria valor?
A resposta a esta questão encontra-se frequentemente relacionada com atributos que derivam de inovação, de fatores diferenciadores na relação com o cliente ou de qualquer outro ganho que este identifique, que o leve à compra inicial (idealmente por um preço mais elevado do que compraria a qualquer concorrente), mantendo um nível de interesse e satisfação suficientemente elevados para sucessivas compras ao longo do tempo.
Cabe às lideranças defender a criação constante de valor como um desafio estratégico e comum aos diversos departamentos, colocado em prática por todos os membros da organização, e materializado através de um compromisso real que visa a entrega de um resultado final acima das melhores expectativas!
E você, como acrescenta valor no “degrau” que hoje ocupa?