Nunca como hoje, o acesso ao conjunto dos meios necessários para transformar um projecto empresarial num verdadeiro sucesso, esteve tão democratizado.
Se é verdade que um individuo criativo, lúcido, disciplinado, disponível para dedicar a sua energia a um negócio, que tenha numa qualquer garagem um computador com acesso à internet, pode chegar a um publico-alvo global e desta forma, ser um potencial caso de estudo dos livros de gestão dentro de alguns anos, também não é menos verdade que, assim sendo, as barreiras à entrada da generalidade dos sectores estão mais esbatidas, tornando, à primeira vista, mais fácil de replicar o referido processo.
É também por tudo isso, que a importância da estratégia como “bíblia” do empresário deve estar permanentemente na mente de quem gere, pois como um piloto altera a rota planeada quantas vezes forem necessárias durante um voo a fim de chegar sem sobressaltos ao seu destino, assim o gestor, que decidiu tomar as rédeas da sua vida profissional (independentemente da dimensão da sua organização), deve redefinir as trajectória sempre que assim se justifique, sem nunca perder de vista o propósito maior da sua empresa.
Trata-se portanto de manter o foco e de utilizar de forma eficiente as ferramentas cada vez mais acessíveis que hoje existem, para colocar em prática o plano desenhado, criando e alimentando um “ecossistema” constituído por uma rede de parceiros dinâmica (a montante e a jusante), que garanta eficazmente o funcionamento das operações ao longo do tempo.
Tenhamos sempre em mente que o sucesso não está reservado apenas a grandes organizações e estruturas, cada um de nós pode fazer a diferença e competir ao mais alto nível sem ter um orçamento milionário.
A capacidade para escutar o cliente, criando uma proposta de valor focada na resolução dos seus problemas, encontra-se nas estruturas mais atentas e ágeis.
Lembre-mo-nos, no final quem sobrevive nem sempre é o mais forte mas sim o mais adaptável!