Quem nunca viu o anuncio de um novo produto ou serviço e pensou: “isto parece que foi feito para mim”?
Quem nunca aproveitou uma campanha promocional para adquirir de forma muito vantajosa aquilo que já necessitava de comprar?
Quem nunca beneficiou com a competição entre concorrentes e usufruiu de um bem/serviço de muito maior qualidade a um preço muito mais reduzido?
Numa época festiva em que as empresas identificam uma maior disponibilidade financeira no consumidor e como tal uma maior propensão para a compra, intensificam-se os anúncios nos mais diversos meios. É por isso comum o consumidor, associar a publicidade e o marketing a algo negativo, todavia, reflectindo honestamente sobre o tema, verificamos que a eventual sensação desagradável experimentada, deriva da enorme quantidade de ruído que cada um recebe sem ter nenhum efeito positivo.
Há obviamente bons e maus exemplos e nem toda a comunicação que a empresa efectua vai mudar o mundo do consumidor mas se tomar como exemplo a esfera profissional, o que poderá o anuncio de emprego certo fazer pela sua vida?
Uma das confusões clássicas feitas pelo consumidor em geral mas também pelas micro e PME (pequenas e médias empresas) é entre marketing e publicidade.
A publicidade tem grande alcance e visibilidade, assumindo tal mediatismo que por vezes é confundida com o próprio marketing em si, contudo, se acreditarmos que o marketing começa na análise do mercado e que prossegue definindo uma estratégia que possibilite a entrega de valor ao cliente satisfazendo as suas necessidades, então a publicidade é uma das ferramentas para transmitir as vantagens de um bem, serviço ou ideia através de um determinado meio (jornal, revista, rádio, televisão, internet, painel publicitário, etc.) pago pelo anunciante.
Quando toda a acção é bem direccionada e bem executada gera no cliente um envolvimento maior com a “causa “do que com o produto.
Quem nunca vibrou com aquele anuncio emotivo que parece realçar o melhor que há em cada um de nós?