Simplificar o sinuoso processo de planeamento estratégico, é talvez um dos primeiros desafios de um um empreendedor ou empresário que tencione passar da ideia à acção e criar (ou redefinir) o caminho do seu negócio.
Sendo evidente que em mercados concorrenciais não há espaço para improvisos, é também indiscutível que a diversidade de modelos, preparados sem ter em conta a especificidade de cada industria e negócio se torna um autêntico quebra-cabeças.
Ainda assim, aquele que quiser prosperar, não poderá ceder à tentação de saltar etapas e deverá ser muito claro na definição do seu posicionamento, ou seja a forma como a sua marca/produto/serviço será percebida pelo público.
Este factor-chave definirá o perfil do consumidor-alvo e, consequentemente, servirá de matriz a toda a estratégia de comunicação a seguir de forma a chegar ao mesmo, fazendo-o sentir-se único e convicto de que é o destinatário de cada mensagem.
Conseguindo gerar essa sensação, o seu projecto ganhará vantagem na hierarquia inconsciente da mente do consumidor e será o escolhido no momento da compra.
Esta escolha acontecerá porque para aquele cliente, a sua organização
representa um conjunto de elementos distintivos e diferenciadores, em relação a todos os outros.
Toda a restante oferta, não é percebida pelo indivíduo como destinada a si próprio, como tal, ele não terá dúvidas em optar pela aquisição da marca/produto/serviço que conseguir aproximar-se mais do seu desejo interior, e mesmo que essa não seja a solução mais racional ou a mais barata, é aquela que ele vai percepcionar como geradora de uma sensação mais positiva.
O posicionamento é a percepção do público em relação a uma determinada empresa e assumirá um papel decisivo, não só no momento crucial da escolha do consumidor (entre as diversas opções disponíveis no mercado), mas também no valor que este atribuirá à solução proposta.
Quanto maior for o valor percebido, mais estará o cliente disponível para pagar!