É senso comum que todos nós enquanto cidadãos devemos empenhar-nos no propósito de alcançar uma sociedade mais justa e equilibrada.
As empresas, que independentemente da sua atividade têm como legítimo objetivo a obtenção de lucros, podem paralelamente desenvolver boas práticas de responsabilidade social de modo a participar ativa e construtivamente na dinâmica da comunidade onde operam, visando a diminuição das assimetrias existentes e facilitando a criação de condições mais favoráveis para todos os intervenientes.
Essa desejável participação pode assumir diferentes formas, todavia, para ser considerada socialmente responsável, não basta a uma empresa doar esporadicamente uma determinada quantia monetária…
Apenas para mencionar um exemplo Português, temos a empresa Delta que, por trabalhar há décadas na vertente social e ambiental, através de diversas iniciativas relacionadas com as referidas temáticas, é internacionalmente reconhecida como referência de responsabilidade social, beneficiando evidentemente das diversas distinções que tem recebido para se posicionar como uma organização exemplar e continuar a fazer mais e melhor.
O genuíno interesse e o envolvimento em inúmeras causas (sociais, ambientais, culturais, etc.) e a preocupação com a população, com associações locais e com os próprios colaboradores (independentemente de trabalharem fisicamente em Portugal, Angola, Timor ou noutro ponto do globo), são atributos que só podem ser plenamente alcançados quando a visão estratégica da empresa inclui um forte compromisso ético e sustentável e quando cada ação concreta desenvolvida está alinhada com essa visão.
Quando o desígnio de uma organização é maior do que a “simples” motivação financeira e se observa para além do óbvio, são criados alicerces que trarão retorno a médio e longo prazo, as comunidades impactadas agradecem e o consumidor, atento, garante-lhes a devida recompensa através da confiança que se traduz em compras!